domingo, março 31, 2013

Non ho l'etá

Gigliola Cinquetti começou a cantar aos dezesseis anos em 1963, vencendo o concurso "Voci Nuove Di Castrocaro". Um ano depois participou do Festival de San Remo com a célebre canção "Non ho l' età" ("Eu não tenho idade"), recebendo a primeira colocação. Gigliola fez tanto sucesso que a RAI decidiu fazer um especial em três etapas no final dos anos 60.

Ela canta que é muito nova para amar o objeto dos seus afetos. Ela lhe diz para que deixe viver um amor romântico, sem compromissos para que um dia o desenlace tenha outros efeitos. No fim da canção diz ao seu amante "Se tu quiseres, / Se tu quiseres esperar por mim, qualquer dia, / o meu amor será para ti".

Non ho l'etá (canção, 1964) -  Nicola Salerno e Mário Panzeri


Tom: F  

     F              Dm     Bb  
Non ho l'età, non ho l'età per amarti 
     C                   F 
Non ho l'età per uscire sola con te. 
                  Dm       Bb  
E non avrei, non avrei nulla da dirti 
       C                 F  
Perchè tu sai molte più cose di me. 
                      A 
Lascia ch'io viva un amore romantico 
     Dm                Bb          C 
Nell'attesa che venga quel giorno, ma ora no. 
       F          Dm        Bb 
Non ho l'età, non ho l'età per amarti 
         C                 F 
Non hoi l'età per uscire sola con te. 
                 Dm        Bb  
Se tu vorrai, se tu vorrai aspettarmi 
             C                   F 
Quel giorno avrai tutto il mio amore per te. 
                      A 
Lascia ch'io viva un amore romantico 
      Dm               Bb           C 
Nell'attesa che venga quel giorno, ma ora no. 
       F           Dm      Bb 
Non ho l'età, non ho l'età per amarti 
      C                  F 
Non ho l'età per uscire sola con te. 
                 Dm        Bb 
Se tu vorrai, se tu vorrai aspettarmi 
            C                    F 
Quel giorno avrai tutto il mio amore per te. 

quarta-feira, março 20, 2013

Dori Edson

Dori Edson (Antônio Dorival Angiolella), cantor e compositor, nasceu na cidade de São Paulo, SP, em 26/08/1946, e faleceu em Campinas, SP, em 26/08/2008. Iniciou a carreira artística por volta de 1959 com o nome de Dori Angiolella, assinando contrato com o selo Young, especializado em música jovem e versões.

Em 1960 lançou sua primeira gravação, Danny Boy, lado A de um disco 78 rpm, que trazia no lado B o cantor Marcos Roberto. Este disco também foi lançado em compacto simples de 45 rotações, que estava em teste no Brasil naquele momento. Participou diversas vezes do programa Jovem Guarda, comandado por Roberto Carlos, na TV Record.

Em 1966, transferiu-se para a gravadora Continental e lançou um compacto simples com as músicas Veja se me esquece e É uma brasa.

Entre 1967 e 1968, o conjunto Os Caçulas lançou no disco, que levava o nome do grupo, duas músicas da autoria de Dori Edson e Marcos Roberto: Tente perdoar e Tudo isso só eu sei.

Em 1967, já na RGE, lançou seu primeiro LP. Nesse mesmo ano, Marcos Roberto lançou seu primeiro LP com onze músicas em parceria com Dori Edson. Nesse período, Dori lançou um compacto duplo pela Continental com as seguintes músicas: O canguru, Veja se me esquece, Rosa Maria e Dá o dedinho, todas de sua autoria. No período de lançamento da música O canguru, Dori Edson e Marcos Roberto ofereceram um prêmio de 2 milhões de cruzeiros a quem lhes levasse um canguru vivo, que seria usado para promoção da referida música.

Em 1968, lançou seu segundo LP, com destaque para a música Perto dos olhos, longe do coração, que ficou várias semanas na parada de sucessos. Por essa época, Dori Edson tinha cerca de 100 composições, grande parte em parceria com Marcos Roberto, gravadas por diversos artistas da Jovem Guarda, entre os quais, Waldirene (Você entendeu meu olhar), Mário Marcos (O brinquedinho), Os Caçulas (Tente perdoar), Eduardo Araújo (Nunca mais adeus), etc.

Em 1973, teve a música Separação, com Jean Pierre, gravada por Jerry Adriani na CBS. Dori participou ativamente as comemorações dos 30 anos da Jovem Guarda. Nos últimos tempos, já adoentado, vivia em Campinas.

Cantor de voz suave, Dori Edson foi, principalmente, um compositor de grande talento e sensibilidade. Ao lado do parceiro inseparável Marcos Roberto, formaram uma grande dupla de compositores cujas canções traduziam perfeitamente o “feeling” do movimento Jovem Guarda. É deles o clássico O tremendão, música-título do terceiro LP de Erasmo Carlos e que pegou como apelido para ele pelo resto da vida.

Obra

Dá o dedinho, O canguru, Rosa Maria, Tente perdoar (c/ Marcos Roberto), Tudo isso só eu sei (c/ Marcos Roberto), Veja se me esquece.

Discografia


1960 - Danny Boy • Young • 78
1966 - Veja se me esquece/É uma brasa • Continental
1967 - O canguru/Veja se me esquece/Rosa Maria/Dá o dedinho • Continental • CD
1967 - Dori Edson • RGE • LP
1968 - Dori Edson • RGE • LP

Fontes: kiminda.wordpress.com; www.famososquepartiram.com.

Bobby di Carlo

Bobby di Carlo (Roberto Caldeira dos Santos), cantor e compositor, nascido na cidade de São Paulo SP, em 30/06/1945, foi um dos grandes astros da Jovem Guarda.

Com o pseudônimo de Bobby de Carlo, teve na música Tijolinho (de Wagner Tadeu Benatti) seu grande sucesso no programa. A repercussão foi tamanha, que o cantor ganhou o troféu Chico Viola e gravou dois LPs pela gravadora pernambucana Mocambo.

Começou em 1960, quando o rock apareceu no Brasil fazendo sucesso com nomes como Celly Campelo, Tony Campelo, Ronnie Cord, Carlos Gonzaga e mais alguns cantores. Suas primeiras canções gravadas foram: Oh Eliana, Quero amar, Amor de brotinho, Gatinha Lilly, Broto feliz e Hey Lilly. Na época, estava com 14 anos e teve que dar um tempo na carreira porque estudava e não podia conciliar as duas coisas.

Em 1961 gravou Broto feliz, de Marcucci, De Angelis e Sérgio Freitas e Amor de brotinho, de Ballard e Hunter, com versão de Sérgio Freitas.

Em 1966, acontecia o programa Jovem Guarda na TV Record. O Sérgio de Freitas que era radialista convidou para voltar a gravar. Ele o apresentou ao Wagner Tadeu Benatti, compositor que dentre várias musicas mostrou Tijolinho. Acertado com a Mocambo, gravou e a canção fez um relativo sucesso.

Em 1985, Paulo Barnabé e a Patife Band regravaram a música. Com o declínio da Jovem Guarda, encerrou sua carreira no início da década de 1970.

Discografia

1960 - Oh! Eliana/Quero te amar • Odeon • 78
1961 - Broto feliz/Amor de brotinho • Odeon • 78
1961 - Gatinha Lili/Hey Lili • Odeon • 78
1966 - Tijolinho/Minha tristeza • Mocambo • CS
1967 - Cuidado para não derreter/O ermitão • Mocambo • CS
1968 - Bobby Di Carlo • Rozemblit • LP
1971 - Anjo/Coisa banal • Odeon • Compacto simples
1972 - Lembre-me a todo instante/Minha velha canção de amor • Odeon • CS

Fonte: http://www.letras.com.br.

terça-feira, março 19, 2013

Almir Bezerra

Almir Bezerra (Almir Ferreira Bezerra), cantor, compositor e instrumentista (guitarrista), nasceu em Recife PE, em 1945. Em 1964 foi um dos criadores do conjunto The Fevers, que alcançou grandes sucessos no movimento Jovem Guarda. Em 1969 teve sua primeira composição gravada pelos Fevers, Ela.

No ano seguinte foi a vez de Esse mundo louco e Você morreu pra mim, parceria com Miguel e Rossini Pinto. Entre outras músicas de sua autoria gravadas pelo conjunto The Fevers estão O amor é a razão, O tempo vai passar e Não quero te perder.

Em 1982 lançou seu primeiro disco solo, Ainda existe amor, com entre outras, Enquanto eu viver e Uma carta, parcerias com Rossini Pinto e Anjo da noite, de Paulo Massadas, Michael Sullivan e Rossini Pinto.

Em 1983 lançou o LP Bate forte no peito, com duas parcerias com Rossini Pinto, Só o seu cafuné e A saudade que ficou, além de Velejar, de Fernando Augusto e Antônio Damasceno, entre outras.

Em 1986 lançou o LP Ritmos do coração no qual interpretou diversos clássicos da música romântica brasileira, entre as quais, Apelo, de Baden Powell e Vinícius de Moraes, A noite do meu bem, de Dolores Duran, Vingança, de Lupicínio Rodrigues e Fracasso, de Mário Lago. No ano seguinte gravou Ritmo do coração volume II, cantando Ouça, de Maysa, Marina, de Dorival Caymmi e Balada triste, de Esdras Silva e Dalton Vogeler, entre outras.

Em 1988 lançou Ritmo do coração volume III, Nossos momentos, de Luiz Reis e Haroldo Barbosa, Atiraste uma pedra, de Herivelto Martins e David Nasser e Deixei de te amar, de sua autoria e Pedrinho, entre outras. Em 1995 participou com o conjunto The Fevers das comemorações dos 30 anos da Jovem Guarda.

Obras

A gente era feliz e não sabia, A melhor coisa do mundo, A saudade que ficou (c/ Rossini Pinto), A vida é curta demais (c/ W. Barnes), Alô! Como vai você (c/ Hugo Belardi), Benvindo, De que vale tanto amor (c/ Miguel e Rossini Pinto), Deus (c/ Costa), Ela, Enquanto eu viver (c/ Rossini Pinto), Esse mundo louco, Eu já sei de tudo (c/ Sandro e Pinto), Farei você feliz (c/ Pedrinho), Meus erros (c/ Maxine e Costa), Não consigo viver sem você (c/ Pinto e Camillo), Não é verdade (c/ Miguel e Cleudir), Não quero te perder, Não vivo na solidão (c/ Pedrinho), Ninguém vive sem ninguém, O amor é a razão, O tempo vai passar, Porque lhe amo, Prisioneiro, Sha la la la la te amo (c/ Rossini Pinto), Só o seu cafuné (c/ Rossini Pinto), Sonho de amor, Um pouco de você, Uma carta (c/ Rossini Pinto), Vida ideal (c/ Homero), Você morreu pra mim (c/ Miguel e Rossini Pinto), Você vai pagar (c/ Rossini Pinto).

Discografia

(1988) Ritmo do coração. Volume III • Arco-Íris Discos • LP
(1987) Ritmo do coração. Volume II • Arco-Íris Discos • LP
(1986) Ritmo do coração • Recarey • LP
(1983) Bate forte no peito • Standard/EMI-Odeon • LP
(1982) Ainda existe amor • Standard/EMI-Odeon • LP

Fontes: Dicionário Cravo Albin da MPB; Enciclopédia da Música Brasileira – Art Editora.