terça-feira, junho 04, 2013

Carlos Augusto


Carlos Augusto (Carlos Antonio de Souza Moreira), cantor, nasceu em Fortaleza, CE, em 10/07/1933, e faleceu de acidente automobilístico em outubro de 1968. Começou a se apresentar como cantor na Rádio Iracema, de Fortaleza.

Em 1950, quando mudou para o Rio de Janeiro a fim de estudar, foi convidado a cantar como crooner da orquestra da boate Night and Day. Pouco depois, fez excursão ao nordeste, como parte de uma caravana de artistas que incluía, entre outros, a cantora Emilinha Borba. Em seguida, foi contratado pela Rádio Nacional.

Estreou em discos em 1952, contratado pela Sinter, e lançou o fox Meu sonho de amor (Paulo César), e o samba-canção Briguei com você (Hianto de Almeida e Haroldo de Almeida). No mesmo ano, gravou, com acompanhamento de Lírio Panicali e Sua Orquestra, o paso doble María Dolores (F. Garcia e J. Morcillo), em versão de Caribé da Rocha, e a valsa Festa de formatura (Joubert de Carvalho).

Em 1953, gravou as marchas Festa espanhola (Haroldo Lobo, Milton de Oliveira e Aírton Amorim), e Perfume de carnaval (Luís Antônio), e os sambas Você foi cruel (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira), e Sem tamborim (Peterpan e Rui Rodrigues). No mesmo ano, gravou o samba-canção Mesa de Bar (Paulo Marques e Dora Lopes), a valsa Arlequim (Humberto de Carvalho e Raul Sampaio), a canção Súplica (Gilbert Becaud e Charles Aznavour), em versão de Caribé da Rocha, e a toada Jangadeiro valente (César Siqueira e Caribé da Rocha).

Em 1954, lançou cinco discos pela Sinter, interpretando os sambas Etiqueta de Mangueira (Valdemar Ressurreição e Salvador Micelli), e Não sou vagabundo (Osmar Campos Filho e Chocolate); o bolero Icaraí (Sílvio Viana); a valsa É o Amore (Brooks e Warren), em versão de Haroldo Barbosa; o fox-trot Cavaleiro errante (Victor Young), e versão de Ghiaroni; o samba-canção Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins); o tango-bolero Quem será (Beltran Ruiz e Lourival Faissal); o samba-canção Falta-me alguém" (Pedro Caetano e Claudionor Cruz); o samba Carrasco (Monsueto Menezes, Raul Marques e Manoel Fernandes), e a marcha Para ti (Rutinaldo e Marcléo). No mesmo ano, lançou, pela gravadora Continental, o samba-canção Adeus mocidade (Ferreira Gomes e Nicolino Cópia). Ainda em 1954, a gravadora Sinter lançou o LP O Trovador Moderno, com interpretações suas lançadas em disco de 78 rpm.

Em 1955, gravou os sambas Silêncio noturno (Silva Neto, Murilo Caldas e Cilo Proença); Revoltado (Carolina Cardoso de Meneses e René Bittencourt), e Eu fracassei (Alberto Jesus, Antônio Dominguez e Sebastião Nunes), e a marcha A serenata morreu (Nássara e Roberto Martins).

Em 1956, gravou a valsa Linda Espanha (Altamiro Carrilho e Armando Nunes); o tango Desespero (Eduardo Patané e Floriano Faissal), a valsa Maria e o samba Juramento falso, ambos de Leonel Azevedo e J. Cascata. No mesmo ano, comandou, na Rádio Nacional de São Paulo, o programa "Canções do Mundo Inteiro", levado ao ar todas as segundas-feiras. Ainda no mesmo ano, gravou o LP Música de J. Cascata e Leonel Azevedo na Interpretação de Carlos Augusto, no qual cantou as valsas Maria e Lábios que beijei; os sambas Juramento Falso e Meu Romance e as canções Mágoas de caboclo, Desilusão, História Joanina e Quem foi. Ainda em 1956, foi contratado pela Polydor, e logo lançou quatro discos, com a valsa Domani (Ulpio Minucci e Tony Velona), em versão de Júlio Nagib; o beguine Distração (Renato de Oliveira e Fernando César); a valsa História de um amor (C. Almaran e Edson Borges); o samba Corcovado (Steve Bernard e Nazareno de Brito); as marchas Não pode bobear (Haroldo Lobo e José Roy), e A dança do Didu (Miguel Gustavo); o fox Como é bom recordar (T. Gilkyson, R. Dehr e F. Miller), e versão de Nazareno de Brito, e o paso doble Eterno vagabundo (Nazareno de Brito e Betinho). As gravações iniciais na Polydor foram reunidas, ainda em 1956, no LP Carlos Augusto.

Em 1957, lançou o beguine Refrains (G. Voumard e E. Gardaz), em versão de Júlio Nagib; o samba-canção Fracassos de amor (Tito Madi e Milton Silva); o cha cha cha Nesga de cetim (J. Plante e L. Ferrari), em versão de Haroldo Barbosa; o samba-canção Sementes do mal (Santos Garcia); o samba Chegou a hora (Luís Soberano e Anísio Bichara), e a marcha Broto fiu-fiu (Alberto Roy e Alfredo Godinho).

Em 1958, gravou os sambas-canção Vitrine (Adelino Moreira); Quisera (Waldir Machado e Bené Guimarães); Minha cruz (Raul Sampaio e Benil Santos); Garçom amigo (Alberto Jesus e Nelson Bastos); Espelho (Adelino Moreira e Raul Borges), e Pecado ambulante (Adelino Moreira); os boleros Abandono cruel (Luiz Soberano e Anísio Bichara), e Sonho sonhado (Valdir Finotti e N. Paiva); a marcha Que onda é essa (Jorge Santos e Carneiro Filho), e o samba Deodoro se queimou (Carvalhinho e Valdir Machado). No mesmo ano, a Polydor lançou o LP Vitrine, com as gravações já lançadas em discos de 78 rpm.

Em 1959, gravou o tango Ciúme (Fernando César e Renato de Oliveira); os sambas-canção Canção da eterna despedida (Tom Jobim e Vinícius de Moraes); Deus me perdoe (Edson Borges e Dolores Duran), e A Noite e a prece (Evaldo Gouveia e Almeida Regos); a toada Vagabundo (Victor Simon), e o bolero Tantas vezes (Fernando César). No mesmo ano, lançou o LP Falando ao Coração, com várias gravações já lançadas em 78 rpm, além das canções Sem você e A felicidade, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Em 1960, foi contratado pela Odeon, e lançou, com acompanhamento de Osvaldo Borba e Sua Orquestra, os sambas-canção Negue (Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos), e Noite de saudade (Adelino Moreira). No mesmo ano, também com acompanhamento de Osvaldo Borba e Sua Orquestra, o bolero Chega (José Messias), e o samba-canção Regresso (Adelino Moreira). Ainda em 1960, teve lançado pela Odeon, o LP Negue, música título de Adelino Moreira e Enzo Almeida Passos, que também incluiu as canções românticas Noite de saudade e Regresso, ambas de Adelino Moreira; Quando existe adeus (Jair Amorim e Evaldo Gouveia); Chega (José Messias); Encontro com a mulher deixada (Ricardo Galeno); Quanta saudade (Almeida Rego e Newton Ramalho); Grito d'alma (Ronaldo Ribeiro, Gilberto Teixeira e Wilson Calixto); Farrapo (Paulo Borges); Pra meu castigo (Jairo Argileo e Wilson Calixto); Única solução (Carlos Marques, Bucy Moreira e Manoel Francisco), e Felicidade sonhei (Garcia Júnior, F. Machado e L. Perez).

Em 1961, gravou os boleros Juro e Deus sabe o que faz (Adelino Moreira); o samba-canção É mentira (Adelino Moreira e França), e o samba Seria tão diferente (Adelino Moreira e Toni Luna). No mesmo ano, lançou o LP Juro, música título de Adelino Moreira, e que incluiu boleros e sambas-canção como A dor que mais doi (Ricardo Galeno); Cigarra (Paulo Borges); Deixa falar (Ricardo Galeno e Antônio Moura); É mentira (Adelino Moreira e França); Quem dá ordens sou eu (Ricardo Galeno e Antônio Moura); Boneca de pano (Assis Valente); Seria tão diferente (Adelino Moreira e Toni Luna); Cigarro sem baton (Fernando César); O sol da verdade (Ricardo Galeno e Antônio Moura); Deus sabe o que faz, de Adelino Moreira, e Volta, de Ciro de Souza e Antônio Moura.

Em 1962, gravou os sambas-canção Esta noite ou nunca e Rosinha do Encantado (Adelino Moreira). No mesmo ano, gravou os sambas-canção Princípio do fim (Newton Teixeira e Mário Rossi), e A vida é assim toda vida (Paulo Aguiar, Umberto Silva e Filadelfo Nunes), em disco lançado apenas em março de 1963. Ainda em 1962, gravou pelo selo Orion, da Odeon, as marchas Marcha do Pelé (Paulo Borges e Madalena Correia), e Leva meu coração (Henrique de Almeida, J. Lima e Carlos Marques), essa última, inclusive, foi incluída na coletânea carnavalesca Carnaval de 1963, do selo Orion.

Em 1965, gravou a marcha Banho na minhoca (Nilo Barbosa e Célio Ferreira), para o LP Carnaval 65 - O Grande Carnaval do 4º Centenário do Rio de Janeiro, da gravadora Philips.

Para o carnaval de 1966, gravou a marcha Chora tamborim (José Messias), incluída na coletânea carnavalesca O Fino da Folia!, da gravadora Philips.

Lançou sua última gravação para o carnaval de 1967, a marcha Amei (Julio Nagib), que fez parte do LP Carnaval 67, do selo Fermata.

Em pouco menos de 15 anos de carreira, gravou 40 discos em 78 rpm e seis LPs, além da participação em diferentes coletâneas, pelas gravadoras Sinter, Polydor, Odeon e Philips.

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Fonte: http://www.famososquepartiram.com/2013/02/carlos-augusto.html

Carlos Henrique

Carlos Henrique (Henri Charles Gonçalves), cantor, ator, locutor e apresentador de  TV, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1929, e faleceu na mesma cidade em 19/04/2006.  Em 1954, ocupando com sucesso, graças à beleza de sua voz de locutor, o microfone da Rádio Mayrink Veiga, gravou pela Columbia o slow-fox Pretenda, de Douglas, Parman e La Vere, com versão de Alfredo Ribeiro, e o samba-canção Sinhá moça, de Oscar Bellandi e Luiz Sotto.

No mesmo ano, gravou o fox Relógio sincopado, de L. Anderson, com versão de Haroldo Barbosa, a valsa Quero Lili, de Sivan Castelo Neto e Lita Rodrigues, o samba Gota por gota, de Alfredo Ribeiro e Ari Macedo, e a marcha Um beijinho é bom, de Alfredo Ribeiro e Aldacir Louro. Ainda em 1954, ocupou as paradas de sucesso com o bolero Mariana, de Singer, com versão de Alberto Ribeiro, e o samba-canção Canção sem nome, de Renato de Oliveira.

Em 1955, Carlos Henrique gravou em dueto com a cantora Araci Costa os baiões Alice, de Victor Simon e Neco, e Triste adeus, de Rômulo Paes e Henrique de Almeida, e em dueto com a cantora Zilá Fonseca os baiões Mineiro apaixonado, de Tertuliano Silva, e Minha Zabelê, de Rômulo Paes e Valquíria dos Santos. Nesse ano, gravou sozinho a canção Vera Cruz, de S. Cahn, H. Friedhofer e Ghiaroni, e o fox Cinema bossa nova, de Hianto de Almeida e Chico Anísio.

Para o carnaval de 1956, lançou o samba Resignado, de Rômulo Paes, Henrique de Almeida e Mary Monteiro, e a marcha Gente bem, de José Messias e Carlos Brandão.

No ano de 1957, gravou a marcha Mulher parece bonde, de Herivelto Martins e José Messias, e o samba Chinelo velho, de Carlos Brandão e José Messias.

Embora sendo considerado prioritariamente locutor, gravou ainda discos por pequenos selos como Cisne Real, pelo qual lançou as marchas Nos braços dela, de Waldir Machado e Osvaldo Lira, e Play-boy Valdemar, de Waldir Machado e Rubens Machado.

Em 1962, gravou no selo Guanabara as marchas Luz do teu olhar, de Gil Lima e Elpídio Viana, e Hotel Avenida, de César Cruz e Silvinha Drumond. Em seguida, gravou no selo Magisom as marchas Tamborim no Kibbutz, e Garota bossa-nova, ambas de Américo Rodrigues. No ano seguinte, gravou o tango Palhaço, de Herivelto Martins e David Nasser, e o beguine Melodia do céu, de Haroldo Eiras e Di Veras. Gravou pelo mesmo período o samba Ressucitou, de Nilo Barbosa, Carlos Marques e Silva Simões, e a marcha O grande inventor, de Nilo Barbosa e Carlos Marques.

Durante muitos anos foi o locutor exclusivo do supermercado Sendas, sendo a voz e a imagem do grupo durante décadas a fio, tanto no rádio como na televisão. Cerrando o punho direito e levantando o polegar (em close para a câmera), ele fechava os comerciais, dizendo:

"- Duuuuuuuuvidamos que alguém venda mais barato!"

Carlos Henrique apresentou ainda um programa na TV Tupi do Rio de Janeiro, que ia ao ar nas tardes de sábado, chamado "Sendas do Saber". O programa era uma gincana entre colégios. O jingle do programa tinha um trecho assim:

"Em conhecimentos gerais, quem sabe mais vale mais
Vamos todos ver o programa... Sendas do Saber"

Gravou um total de 14 discos em 78 rpm, a maioria pela gravadora Columbia.

Com a saúde muito debilitada, ele morreu aos 77 anos. Carlos Henrique foi enterrado no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, zona Oeste do Rio.

Discografia

Pretenda/Sinhá moça (1954) Columbia 78
Relógio sincopado/Quero Lili (1954) Columbia 78
Mariana/Canção sem nome (1954) Columbia 78
Gota por gota/Um beijinho é bom (1954) Columbia 78
Alice/Triste adeus (1955) Columbia 78
Mineiro apaixonado/Minha Zabelê (1955) Columbia 78
Vera Cruz/Cinema bossa nova (1955) Columbia 78
Resignado/Gente bem (1955) Columbia 78
Mulher parece bonde/Chinelo velho (1957) Columbia 78
Nos braços dela/Play-boy Valdemar [S/D] Cisne Real 78
Luz do teu olhar/Hotel Avenida (1962) Guanabara 78
Tamborim no Kibbutz/Garota bossa-nova (1963) Magisom 78
Palhaço/Melodia do céu (1964) Repertório 78
Ressucitou/O grande inventor [S/D] Trovador 78

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Fonte: Memória da MPB.

Altay Veloso


Altay Veloso (Altay Velloso da Silva), cantor, compositor e instrumentista, nasceu em São Gonçalo, RJ, em 26/02/1951. Filho do também compositor Aguillar Velloso, aprendeu sozinho a tocar piano, violão, baixo e guitarra, e começou sua carreira como guitarrista de Wanderléa. Também trabalhou em estúdio com Egberto Gismonti e foi integrante da Banda do Bando, que mais tarde deu origem à Banda Black Rio.

Altay gravou cinco discos, entre eles Avatar (1983) e Nascido em 22 de Abril (1995), que são seus trabalhos mais expressivos como compositor. Suas canções foram sucesso nas vozes mais famosas da MPB: Roberto Carlos (Dito e Feito), Elba Ramalho (Nascido em 22 de Abril), Fagner (O Amor Riu de Mim), Zizi Possi, Alcione e muitos outros.

Em 1982 Altay participou da 4ª eliminatória do Festival de MPB com a música África, que foi um grande sucesso na época. Mas o estouro aconteceu em 1984, com a música Entra e sai de amor, gravada pelo grupo Placa Luminosa e que foi tema da novela Roque Santeiro.

Mais recentemente, suas composições foram gravadas por grupos de pagode como Só pra Contrariar, Negritude Júnior, Soweto e Exaltasamba. Os sertanejos Leandro e Leonardo, Daniel e Roberta Miranda também já cantaram as letras de Altay.

Em 2000 teve um disco inteiro dedicado a sua obra, gravado pela cantora Leny Andrade. 

Obra

300 anos de Zumbi (c/ Paulo César Feital), 40 anos (c/ Paulo César Feital), A flor e o colibri (c/ Paulo César Feital), Absoluta, Amo essa mulher, Avatar, Bem-vindo (c/ Paulo César Feital), Bolero de neblina (c/ Paulo César Feital), Brasil de Oliveira da Silva do Samba (c/ Paulo César Feital), Canção de Deus, Canção pra Vera Cruz, Candeia de prata, Cantei um blues (c/ Paulo César Feital), Chora coração (c/ Aladim), Chuva de temporal, Coisa do amor, Corpo, Corrente do samba, Cunhã e curumim (c/ Paulo César Feital), Dez a um (c/ Paulo César Feital), Emoções suburbanas (c/ Paulo César Feital), Farol das estrelas (c/ Paulo César Feital), Guardião da noite, Guetos e quilombos (c/ Paulo César Feital), Há sempre um que não dorme, Hasta luego, amor (c/ Paulo César Feital), Himalaia (c/ Paulo César Feital), Interfone, Isso é tudo, isso é nada, Luz (c/ Paulo César Feital), Mas somos navalha, Meu nome é noite vadia, Minha natureza, O cantador, O cisne (Saint Saens - adaptação), O homem do sertão (c/ Aguillar Velloso), Oração dos matagais, Pele de tambor (c/ Paulo César Feital), Perfume siamês (c/ Paulo César Feital), Pindorama (c/ Paulo César Feital), Pra que eu valha uma ilusão, Quinto segredo, Rainha das madrugadas, Rio Nilo, Tá valendo (c/ Paulo César Feital), Temperamental (c/ Paulo César Feital), Todo cuidado é pouco, Um filho de nome estrada, Vã filosofia (c/ Paulo César Feital), Velho Luís (c/ Paulo César Feital), Vício de amor.

Discografia

O Cantador - RCA Victor - 1980 - LP
Avatar - Polydor - 1983 - LP
Sedução - Continental - 1987 - LP
40 anos • Independente - 1991 - LP
Nascido em 22 de Abril - Albatroz - 1995
Altay Veloso • Selo Radamés - 2002 
Alabê de Jerusalém - Independente - 2003

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Fonte: Clique Music.